quarta-feira, 15 de abril de 2009

ECONOMIA INFORMAL


Para iniciarmos esta abordagem sobre o assunto, é importante sabermos em primeiro lugar o que significa o termo: ECONOMIA INFORMAL.


De acordo com a enciclopédia Wikipédia: A Economia informal envolve as atividades que estão à margem da formalidade, sem firma registrada, sem emitir notas fiscais, sem empregados registrados, sem contribuir com impostos ao governo.
É tudo que é produzido pelo setor primário, secundário ou terciário sem conhecimento do governo( o governo não consegue arrecadar impostos e não são recolhidos os
encargos sociais dos trabalhadores da informalidade).


Eles estão por todos os lados, embora em diferentes níveis de informalidade. Há quem diga que vieram para ficar, porque as formas de produção e gestão atuais não abarcariam todo o contingente de mão-de-obra do país, nem com desenvolvimento econômico expressivo.

O SEBRAE pensa bem diferente; aposta na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que poderá atrair parte desse universo paralelo. Pelo menos num ponto todos concordam: a repressão não é o caminho principal a ser trilhado para enfrentar o problema, uma vez que a informalidade não pode ser confundida com ilegalidade, que seria o caso de atividades como o contrabando e o narcotráfico.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que 55,9% das pessoas ocupadas do país vivem de economia informal – ou seja, são 36,7 milhões de pessoas entre trabalhadores por conta própria, funcionários sem carteira assinada e pequenos empresários.

Segundo André Urani, Diretor do Instituto de Economia do Trabalho e Sociedade (LETS), no período entre 1940 e 1980, a economia crescia em passos longos, o processo de industrialização se espalhava pelos centros urbanos, junto com isso o sonho da economia da sociedade salarial. “O problema é que o mundo mudou. Não adianta olhar para o novo mundo com as lentes do passado. O trabalho formal dá conta hoje de apenas 30% dos empregos com carteira assinada. Ele não vai acabar, mas duvido que se generalize, mesmo com o crescimento econômico”.

Urani, não associa necessariamente o tema á precarização do mercado de trabalho. O enfoque não deve ser o combate à economia informal e sim o seu fortalecimento, a partir de políticas que ampliem o acesso aos serviços necessários para a promoção desses negócios.

De acordo com José Maria Chapina Alcazar, empresário e Presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP), na extensão da crise internacional, que varreu do mercado brasileiro quase 800 mil postos de trabalho nos últimos três meses, emerge uma pergunta: o que fazer para conter o desemprego?

A resposta é conhecida: fomentar o empreendedorismo ou, em outras palavras, dar condições de competitividade ao sistema produtivo, principalmente aos pequenos empreendimentos, que são a locomotiva da economia nacional. Este é o nicho que está a merecer vigorosa ação governamental, a partir da diminuição de encargos sociais incidentes sobre a
folha de salários.

Se voce tiver alguma dúvida relacionada a este ou a outro assunto abordado no blog, envie sua mensagem ou e-mail, que terei o maior prazer em responder sua pergunta, ok!

Abraços,


Fonte: Revista RUMOS – Ano 30 – nº 226 – Março/Abril 2006, (p.26/27)
Agência Estado de São paulo
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Abraços,


Quer ser Empresário? Conheça melhor esse caminho!

Para quem está fora da situação, tudo parece melhor e mais fácil, certo? Isso acontece também no meio profissional. Quem trabalha como empregado vive invejando (no bom sentido) o seu amigo microempresário, que faz seus horários, e que não deve satisfações a ninguém.

Mas será que as coisas acontecem mesmo assim? Será que você estaria mesmo pronto para ocupar esta posição?Nem só de bons momentos vive o empresárioNão é muito difícil, em pouco tempo, avaliar se você tem mesmo condições de ser um empreendedor.

Um dos pontos principais da gestão de uma empresa é a forma como você lida com as pessoas. Isso porque, como empresário, nem sempre sua missão será resumida a mandar fazer.

Em muitas situações, poderá se surpreender com verdadeiras crises, onde ou você faz o serviço ou deixa o seu cliente na mão. A decisão, neste caso, é sua: afinal, existem prazos a cumprir, e é o seu nome que está em jogo.

Você pode achar tudo isso um tremendo exagero, mas não é! Lembre-se: em uma microempresa é bastante comum você poder contar com pouquíssimos funcionários. Afinal, a receita da empresa não lhe possibilita muitas despesas, pelo menos no início.

Encontrar as causas para as famosas ausências, naquele momento que você mais necessita do funcionário, é praticamente uma missão impossível.O fato é que ausências inexplicadas e desavisadas sempre ocorrem e, como dono de uma pequena empresa, você não contará com uma grande estrutura para providenciar uma substituição rápida e eficiente.

Portanto, como empresário, deverá erguer suas mangas e dispor-se ao trabalho! Mais do que ninguém, deve ter o comprometimento com o seu empreendimento. Afinal, o seu interesse nisso tudo é muito maior do que o dos demais.

Dê o exemplo:
Tenha sempre em mente que a empresa tem o perfil do dono. Por isso, quanto mais empenho e determinação no seu negócio, mais contagiante será este efeito para o seu grupo. Caso você seja uma pessoa acomodada, que se dispõe simplesmente a "gerenciar", poderá estar no caminho errado, além de perder muitos pontos junto ao seu pessoal.

Amar o que você faz é pouco em uma empresa. Além de sua fonte de receita e mesmo de subsistência, este empreendimento é a sua realização.

Portanto, é necessário depositar aí uma boa dose de energia, de dedicação. Se você adora a rotina, a idéia de trabalhar das 8h às 17h, de poder contar com o seu salário caindo certinho na sua conta, poderá estranhar muito a vida de empresário.

Antes de chegar ao sucesso, trabalhará em longos expedientes, correrá em busca de clientes, investirá muito do pouco que possui. Portanto, antes de admirar tanto a situação alheia, pese bem os prós e contras, e questione sempre a viabilidade de montar mesmo uma empresa.

Tenha consciência de que um empreendimento requer determinação, dedicação e uma boa dose de sacrifício, pelo menos no início. Pense bem a respeito. Afinal, um negócio bem-sucedido começa pelo planejamento de onde se quer chegar e quais desafios terá que vencer!

Fonte: SEBRAE