segunda-feira, 15 de agosto de 2016

MEI, ME e EPP são beneficiadas com programa de merenda escolar
O  Sebrae atua de forma conjunta com a Secretaria de Estado de Educação e o Instituto de Desenvolvimento Rural para desenvolver o Programa Merenda em Foco

Foto Andréa Maciel

Em junho, a Secretaria Estadual de Educação (Seed), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e o Sebrae assinaram o Acordo de Cooperação Técnica objetivando a implantação do Programa de Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Amapá intitulado Merenda em Foco, com a intenção de incluir os pequenos negócios nas compras governamentais realizadas pela Seed. O acordo possibilita ações que fomentem a agricultura familiar e o comércio local, o desenvolvimento local e sustentável, bem como a facilidade na prestação de contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

O Programa Merenda em Foco visa garantir a participação das Microempresas (ME), Empresas de Pequeno Porte (EPP), Microempreendedor Individual (MEI) e dos Agricultores Familiares nos processos licitatórios referentes à aquisição de gêneros alimentícios destinados a alimentação dos alunos matriculados na rede pública estadual. A iniciativa é criada e instituída pelo governo do estado do Amapá em parceira com o Sebrae, Secretaria de Estado de Educação (SEED) e Instituto de Desenvolvimento Rural (RURAP), por meio do Decreto Estadual nº 2623.

O objetivo é desburocratizar, simplificar e consequentemente garantir a participação dos microempreendedores individuais, microempresas, empresas de pequeno porte e agricultores familiares nos processos de aquisição e fornecimento de gêneros alimentícios utilizados na merenda escolar.

O Sebrae atua na orientação, sensibilização e capacitação dos empresários de ME, EPP, MEI de todos os municípios no Amapá, por meio dos consultores que estão trabalhando intensamente para torná-los aptos a participar das licitações do Programa Merenda em Foco. As capacitações acontecem com agendamentos entre os empresários e os consultores até o dia 2 de setembro.

A cada instituição compete uma função, o Sebrae é encarregado da capacitação e sensibilização dos empreendedores; dar subsídio e apoio técnico na construção do projeto e minutas durante o período de execução do projeto.

Ao Rurap cabe a sensibilização e capacitação dos agricultores familiares para participarem das licitações; realizar melhor distribuição dos agricultores que almejam participar das chamadas públicas e demais atividades pertinentes.

Para a Seed são designadas as funções de informar, orientar e mobilizar os gestores das escolas públicas estaduais sobre a execução do projeto, bem como, a participação nas ações definidas a partir da parceria; impulsionar a participação dos gestores públicos para realização de capacitações e cursos; disponibilizar ferramentas legais para que os diretores das escolas efetuem as aquisições dos gêneros alimentícios oriundos dos pequenos negócios, preferencialmente aqueles que estão localizados no município sede da escola.

Promover uma alimentação saudável, adequada e regional aos alunos, assim como, o desenvolvimento sustentável em âmbito local; e geração de emprego e renda também são metas do programa.

O Programa Merenda em Foco foi instituído e implantado pelo Governo do Estado do Amapá, mediante Decreto estadual nº 2623, de 2 de agosto de 2016.


Fonte: Sebrae no Amapá
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Portal Sebrae: www.ap.sebrae.com.br
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(15/8/2016)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

SER OU NÃO SER EMPRESÁRIO? EIS A QUESTÃO!


Nos últimos meses, com o aumento do desemprego em virtude da “crise econômica” que o Brasil atravessa e a falta de oportunidades no mercado formal de trabalho, abrir o próprio negócio tornou-se uma as principais aspirações dos brasileiros de todas as idades e classes socioeconômicas.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, abrir o próprio negócio  é um dos maiores sonhos de milhões de brasileiros. Mas do que um sonho, abrir a própria empresa transformou-se para muita gente, uma questão de sobrevivência.
Diante disso, a pergunta que não que calar é a seguinte: Será que estou pronto(a)  para ser empresário(a)?

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos. (Isaías 55: 8,9)

O governo federal realizou um grande esforço em aprovar a Lei 123/2006, conhecida como “Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas”, que visa garantir a sustentabilidade dos pequenos negócios por meio de implemento de politicas publicas voltadas para a desburocratização da abertura e encerramento de empresas, benefícios fiscais e tributários, garantias previdenciárias, trabalhistas, de credito, justiça, de investimento em inovação tecnológica, entre outros.

Contudo, essas vantagens obtidas com a legislação empresarial não são suficientes para que um empreendedor obtenha sucesso nos negócios.  Faz-se necessário uma reflexão sobre as habilidades intrínsecas, para conhecer melhor o perfil e características do comportamento empreendedor do futuro empresário.

De certa forma, ás vezes o sonho puro de abrir o próprio negócio, não deixa o futuro empreendedor visualizar as possíveis dificuldades que aparecerá em seu caminho rumo ao sucesso empresarial.

As dificuldades sempre existirão em qualquer situação da vida pessoal ou ramo de atividade empresarial que escolher, porém o empreendedor consciente de suas habilidades e com um bom planejamento, terá mais condições de obter êxito na sua caminhada e nos negócios.

Aí vai algumas perguntas para você se fazer, antes de dar o “ponta pé” inicial em seu projeto de ser dono do próprio negócio:
1 – Quem é você? Quais suas motivações? Onde quer chegar?
2 – Você conhece o mercado (concorrente, fornecedor, cliente) em que deseja atuar?
3 – O mercado oferece oportunidade de crescimento?
4 – Qual o investimento, custos e despesas com o negócio em que deseja atuar?

Estas perguntas, permitirão que você se situe melhor e mantenha os “pés no chão”, antes de enfrentar o dia a dia do mundo dos negócios.

Aproveite o seu tempo e busque mais informações e conhecimento por meio da participação em cursos, oficinas, workshops, seminários e palestras oferecidas por empresas e instituições especialistas na área do desenvolvimento humano e capacitação empresarial.

Recomendo visita ao site do Portal do Sebrae: www.ap.sebrae.com.br, lá você pode conferir e conhecer os cursos oferecidos de acordo com o seu momento empresarial: Quero abrir um negocio / Tenho um negócio com menos de 2 anos / Tenho um negócio com mais de 2 anos.

Até a próxima,

Iranei Lopes
Consultor Empresarial, Palestrante, Coach e Presidente da Associação do Microempreendedor Individual do estado do Amapá.

Fone: (96) 99181-3302

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Qual é o seu perfil empreendedor?

Nenhum empreendedor é completo, mas as deficiências de cada um podem ser compensadas pelas qualidades de outras pessoas da equipe
Por Marcos Hashimoto*

Você acha que todos os empreendedores são iguais? Você acha que algumas pessoas são mais empreendedoras porque carregam algumas características e outras não? Para ser empreendedor é preciso ser parecido com os empreendedores bem sucedidos? Será que existe um perfil empreendedor único? 



A resposta para todas essas perguntas é “não”. A figura da pessoa que carrega em si todas as virtudes de sucesso não passa de um mito, o mito do empreendedor-herói, aquele que reúne tantas qualidades, possui histórias tão inspiradoras e únicas que você se sente a anos-luz de distância de qualquer um deles. Por isso, qualquer um tende a responder afirmativamente a qualquer das perguntas acima, assumindo que ser como um desses bem-sucedidos empreendedores é um sonho inatingível. 

Bem, a verdade é que nenhum empreendedor é completo. Todos eles têm falhas, defeitos, problemas, como qualquer um de nós. Então, por que alguns são bem-sucedidos, e outros, não? O que existe, na verdade, são tipos diferentes de empreendedores. Eles podem ter um conjunto dessas características, mas não todas elas. Passo a discorrer a seguir sobre cada um desses perfis. 

- O empreendedor-criativo. São empreendedores cheios de ideias, de imaginação fértil, grande capacidade de descobrir novos pontos de vista, enxergar o que ninguém vê, identificar oportunidades e pensar em soluções surpreendentes. São pessoas que possuem uma visão singular do mundo, que conseguem se adaptar facilmente às mudanças e que vivem no mundo da lua, sempre imaginando futuros brilhantes. Por outro lado, falta-lhes a visão pragmática, a capacidade de colocar suas ideias em prática, de partir para a ação e de engajar outras pessoas em seus devaneios. 

- O empreendedor-administrador. São os empreendedores que pegam a ideia do criativo e analisam a viabilidade dessa ideia. Conseguem fazer um estudo minucioso, analisar o mercado, levantar informações, estruturar dados, fazer contas. São metódicos e detalhistas, são formais e organizados. Esse tipo de empreendedor, ao contrário do criativo, tem os pés muito bem fincados no chão, não se arrisca, tem uma visão bastante pragmática e objetiva. Precisa de bons argumentos para se convencer de algo e planos bem estruturados que prevejam o futuro. Eles são ótimos para elaborar planos de negócios, mas péssimos para colocar os planos em prática. Nessas situações, ele demora para dar o primeiro passo, acha sempre que o planejamento não está completo ainda, e acaba paralisado atrás de uma mesa. 

- O empreendedor-realizador. São os que põem a mão na massa, querem ver a coisa acontecendo, querem ver resultados. São ágeis, dinâmicos, ativos, nunca têm preguiça, têm muita iniciativa e boa vontade, e estão sempre fazendo mil coisas ao mesmo tempo. São os primeiros a se apresentar quando algo precisa ser feito. Não conseguem ficar parados. O empreendedor-realizador é aquele que pega a ideia do criativo, que já foi analisada e estruturada pelo administrador, e faz acontecer. Ele é aquele que “carrega o piano”, mas não liga, até gosta, pois se sente útil e vivo. Esse perfil, por outro lado, tem dificuldade de pensar antes de agir, invariavelmente se vê refazendo as coisas porque não parou ao menos para ver as implicações de seus atos. 

- O empreendedor-integrador é aquele que promove a união do grupo, a utilização de todo o potencial de cada membro, a integração de esforços em torno de objetivos comuns e a exploração da motivação intrínseca que mobiliza cada membro no projeto. São pessoas que servem de inspiração no grupo, reúnem a atenção em torno de si, conseguem engajar pessoas só pelo discurso e empatia. São hábeis em conhecer as pessoas e lidar com elas, também conseguem fazer com que cada um dê o máximo de si e organiza times em que seus membros se complementem uns aos outros. Podemos dizer que esse tipo de empreendedor é o líder da equipe, ou seja, nem todos os empreendedores têm perfil de liderança, apenas os empreendedores-integradores, um equívoco muito frequente. 

- O empreendedor-promotor sabe se relacionar muito bem com pessoas, tanto quanto o integrador, porém não com a equipe interna e sim com a equipe externa, formada por parceiros, clientes, investidores, fornecedores, terceiros etc. Seu papel é vender a ideia para obter recursos (financeiros ou não) e apoio geral para a ideia. Podemos dizer que ele é o “vendedor” do grupo. Ele gosta muito de encontros sociais, fala bastante, tem muitos amigos, prefere fazer negócios em ambientes informais, cativa, envolve, influencia e articula muito bem seu discurso. O perfil promotor sempre vai ser requerido em qualquer projeto de natureza empreendedora. Porém são poucos que detêm esta habilidade. Normalmente, como são os que mais aparecem na imprensa, frequentemente se acha que o empreendedor tem obrigatoriamente esse perfil. 

Por isso, podemos afirmar que qualquer empreendimento de sucesso conta com vários tipos de empreendedores. Uma pessoa pode ter mais do que um perfil, mas dificilmente concentra quatro ou cinco perfis. Essa conclusão desmistifica não só o mito do empreendedor-herói, mas também o mito do empreendedor lobo solitário, que pode se virar sozinho e de forma independente. Pelo contrário, o empreendedor precisa saber se aliar a pessoas que complementem suas deficiências. 

Empreendedorismo é sempre em equipe. Essa é uma das características comuns entre todos os empreendedores, a capacidade de trabalhar de forma integrada e harmoniosa dentro de um time. 

Da mesma forma, dificilmente as pessoas possuem o mesmo perfil ao longo do tempo. Suas vivências e experiências vão proporcionando condições para enfatizar outros perfis com o tempo. Também é comum pessoas desempenharem perfis diferentes em contextos sociais diferentes. Às vezes o sujeito é criativo no futebol com amigos, integrador no ambiente de trabalho e realizador dentro de casa, e tudo bem ser assim. 

Portanto, respondendo à pergunta do que diferencia pessoas normais de empreendedores, eu diria que todos podemos empreender, desde que saibamos usar bem as características do nosso perfil e, ao mesmo tempo, saibamos buscar fazer parcerias com pessoas que tenham perfis complementares ao nosso. 

* Marcos Hashimoto é professor de empreendedorismo do Insper, consultor e palestrante


Boas Vindas!

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Quer ser Empresário? Conheça melhor esse caminho!

Para quem está fora da situação, tudo parece melhor e mais fácil, certo? Isso acontece também no meio profissional. Quem trabalha como empregado vive invejando (no bom sentido) o seu amigo microempresário, que faz seus horários, e que não deve satisfações a ninguém.

Mas será que as coisas acontecem mesmo assim? Será que você estaria mesmo pronto para ocupar esta posição?Nem só de bons momentos vive o empresárioNão é muito difícil, em pouco tempo, avaliar se você tem mesmo condições de ser um empreendedor.

Um dos pontos principais da gestão de uma empresa é a forma como você lida com as pessoas. Isso porque, como empresário, nem sempre sua missão será resumida a mandar fazer.

Em muitas situações, poderá se surpreender com verdadeiras crises, onde ou você faz o serviço ou deixa o seu cliente na mão. A decisão, neste caso, é sua: afinal, existem prazos a cumprir, e é o seu nome que está em jogo.

Você pode achar tudo isso um tremendo exagero, mas não é! Lembre-se: em uma microempresa é bastante comum você poder contar com pouquíssimos funcionários. Afinal, a receita da empresa não lhe possibilita muitas despesas, pelo menos no início.

Encontrar as causas para as famosas ausências, naquele momento que você mais necessita do funcionário, é praticamente uma missão impossível.O fato é que ausências inexplicadas e desavisadas sempre ocorrem e, como dono de uma pequena empresa, você não contará com uma grande estrutura para providenciar uma substituição rápida e eficiente.

Portanto, como empresário, deverá erguer suas mangas e dispor-se ao trabalho! Mais do que ninguém, deve ter o comprometimento com o seu empreendimento. Afinal, o seu interesse nisso tudo é muito maior do que o dos demais.

Dê o exemplo:
Tenha sempre em mente que a empresa tem o perfil do dono. Por isso, quanto mais empenho e determinação no seu negócio, mais contagiante será este efeito para o seu grupo. Caso você seja uma pessoa acomodada, que se dispõe simplesmente a "gerenciar", poderá estar no caminho errado, além de perder muitos pontos junto ao seu pessoal.

Amar o que você faz é pouco em uma empresa. Além de sua fonte de receita e mesmo de subsistência, este empreendimento é a sua realização.

Portanto, é necessário depositar aí uma boa dose de energia, de dedicação. Se você adora a rotina, a idéia de trabalhar das 8h às 17h, de poder contar com o seu salário caindo certinho na sua conta, poderá estranhar muito a vida de empresário.

Antes de chegar ao sucesso, trabalhará em longos expedientes, correrá em busca de clientes, investirá muito do pouco que possui. Portanto, antes de admirar tanto a situação alheia, pese bem os prós e contras, e questione sempre a viabilidade de montar mesmo uma empresa.

Tenha consciência de que um empreendimento requer determinação, dedicação e uma boa dose de sacrifício, pelo menos no início. Pense bem a respeito. Afinal, um negócio bem-sucedido começa pelo planejamento de onde se quer chegar e quais desafios terá que vencer!

Fonte: SEBRAE