segunda-feira, 23 de junho de 2008

PERFIL DO GESTOR DE PESSOAS

Pesquisa revela perfil do Gestor de Pessoas e como ele vê a área de Recursos Humanos

Uma pesquisa inédita promovida pela ABRH-AM revela o perfil do gestor de pessoas e como ele enxerga a área onde atua. Promovida pela Perspectiva para a ABRH-AM com gestores de pessoas da região, a pesquisa buscou compreender o papel da área de Recursos Humanos nas decisões da empresa, evidenciando que a despeito de uma formação invejável, os profissionais de RH ainda vêem sua área como auxiliar no planejamento estratégico das empresas e não como participante com voz ativa.

Formação invejável - Segundo a pesquisa, os gestores de pessoas na região são formados majoritariamente em administração de empresas (45%) ou psicologia (17%), mas há engenheiros, advogados, assistentes sociais, sociólogos e até filósofos ocupando o posto, o que evidencia a grande diversidade de visões que caracteriza a Gestão de Pessoas nas empresas, bem como seu caráter generalista.

Outro dado relevante sobre formação é o que evidenciou que todos têm ou estão cursando ensino superior e a maioria dos respondentes (30%) tem pós-graduação completa. Mas há, ainda, aqueles com mais de uma pós-graduação (20%), vários com mestrado (9%) e até doutores (2%), o que demonstra que os gestores de pessoas têm um nível educacional invejável.

Papel de RH - No entanto, este público super-qualificado, quando questionado sobre o papel de RH nas organizações onde atua, aponta, majoritariamente, que a área está excluída do desenvolvimento das decisões estratégicas, assumindo uma postura mais implementadora. Do total de entrevistados, 39% afirmaram que participam do planejamento, mas os 61% restantes vêem o RH como uma área de suporte.

Da mesma forma, quando perguntados sobre quais áreas consideram estratégicas nas empresas onde atuam, os gestores de pessoas não vêem sua área como majoritariamente estratégica, com apenas 20% das indicações.

Esta pesquisa foi apresentada a presidentes de empresas que participaram do Fórum de Presidentes, promovido pela ABRH-AM, e que foram convidados a expor suas expectativas no que diz respeito à área de RH. A maioria assinalou que gostaria que a área tivesse papel decisivo na formulação da estratégia da empresa.

Essa realidade abre espaço para uma importante discussão sobre o futuro da profissão do gestor de pessoas. Muito embora ele não se perceba como importante na formulação das estratégias das empresas onde atuam, os presidentes das empresas apontam que gostariam que RH ocupasse esse espaço.

Segundo Ralph Arcanjo Chelotti, presidente da ABRH-Nacional, esses dados evidenciam a necessidade de um amplo debate sobre como inserir as áreas de gestão de pessoas nos processos decisórios das empresas, que pode se dar gradativamente à medida em que os próprios gestores começarem a enxergar suas atividades como estratégicas e buscarem maior inserção nos processos de decisão.

"Como vimos, os gestores de pessoas têm um nível educacional significativo, mas talvez faltem informações cruciais como a importância de uma cultura organizacional participativa, que ative o caráter estratégico da área de Recursos Humanos. É por isso que o CONARH 2008, que acontecerá em agosto, vai debater justamente esta questão, pois é no momento em que o gestor de pessoas se assume como gestor de uma cultura de valor que ele assume um valor estratégico para a organização", assinala Chelotti.


FONTE: ABRH Nacional / e-Press Comunicação

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Dê o exemplo:
Tenha sempre em mente que a empresa tem o perfil do dono. Por isso, quanto mais empenho e determinação no seu negócio, mais contagiante será este efeito para o seu grupo. Caso você seja uma pessoa acomodada, que se dispõe simplesmente a "gerenciar", poderá estar no caminho errado, além de perder muitos pontos junto ao seu pessoal.

Amar o que você faz é pouco em uma empresa. Além de sua fonte de receita e mesmo de subsistência, este empreendimento é a sua realização.

Portanto, é necessário depositar aí uma boa dose de energia, de dedicação. Se você adora a rotina, a idéia de trabalhar das 8h às 17h, de poder contar com o seu salário caindo certinho na sua conta, poderá estranhar muito a vida de empresário.

Antes de chegar ao sucesso, trabalhará em longos expedientes, correrá em busca de clientes, investirá muito do pouco que possui. Portanto, antes de admirar tanto a situação alheia, pese bem os prós e contras, e questione sempre a viabilidade de montar mesmo uma empresa.

Tenha consciência de que um empreendimento requer determinação, dedicação e uma boa dose de sacrifício, pelo menos no início. Pense bem a respeito. Afinal, um negócio bem-sucedido começa pelo planejamento de onde se quer chegar e quais desafios terá que vencer!

Fonte: SEBRAE